[weglot_switcher]

Centeno: “juros mais baixos não são indicador abstrato, têm impacto nas empresas e pessoas”

O ministro das Finanças reagiu à subida da perspetiva do ‘rating’ da dívida soberana portuguesa pela agência DBRS, sublinhando que reflete a confiança na evolução da economia e das finanças públicas portuguesas.
Cristina Bernardo
5 Abril 2019, 21h15

A subida da perspetiva da notação da dívida pública portuguesa pela DBRS esta sexta-feira mantém o ciclo de valorização da dívida da República Portuguesa iniciado em setembro de 2017 pelas quatro principais agências de rating a nível global “e traduz a confiança na evolução que se tem verificado tanto na economia como nas finanças públicas portuguesas”, afirmou o Ministério das Finanças.

A DBRS manteve a notação da dívida soberana portuguesa em ‘BBB’, mas subiu a perspetiva de ‘estável’ para ‘positiva’.

Em comunicado, o Ministério das Finanças recordou que a taxa de juro das obrigações portuguesas a 10 anos no mercado secundário tem estado ao longo da última semana sempre abaixo de 1,30%, “um valor sem paralelo histórico”.

Mário Centeno sublinhou no comunicado que a consolidação do equilíbrio das finanças públicas portuguesas tem permitido a redução sustentada dos custos de financiamento do Estado que em 2018, face a 2015, significou uma poupança em juros superior a 1.250 milhões de euros.

“Mas juros mais baixos são também uma boa notícia para as famílias e as empresas, que podem assim investir a custos mais reduzidos. Não estamos, portanto, a falar de um indicador abstrato, mas de uma orientação política com impacto concreto na vida das pessoas”, adiantou o ministro.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.