As anulações de subsídios a desempregados que não cumpriram as obrigações – como a comparência às convocatórias dos centros – dispararam 67,4% em 2018, revela o “Público” na edição desta terça-feira (9 de abril).
Segundo o relatório de atividades do ano passado da Comissão de Recursos do IEFP, a que o jornal teve acesso, os centros de emprego cortaram o subsídio a 3.932 desempregados durante esse período. Em causa está sobretudo Modelo de Acompanhamento Personalizado para o Emprego (MAPE), que estreitou a relação entre utentes e serviços.
“Num quadro de acompanhamento mais regular dos utentes, o serviço público de emprego tem hoje melhores condições para assegurar uma verificação eficaz do cumprimento das obrigações dos subsidiados, o que se traduziu, em 2018, num aumento das anulações das inscrições para emprego”, refere o documento, citado pelo matutino.
No entanto, os centros de emprego reverteram a anulação em 202 casos, muitos deles oriundos de recursos que os visados apresentaram por, por exemplo, não terem recebido pelo correio a convocatória. Há “graves na entrega de correspondência por parte dos CTT”, explica o relatório.
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