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CEO da Altice Portugal defende incentivos ou investimento público para atingir 100% dos lares com fibra ótica

“Para chegar a 100% será necessária uma nova fase, de incentivos de investimento privado ou investimento público, que complemente as centenas de milhões de euros que a Altice Portugal tem investido no país”, afirmou o CEO da Altice Portugal, durante a apresentação da campanha de comunicação que inaugurou um novo posicionamento da marca Meo, esta quinta-feira, em Lisboa.
25 Junho 2020, 18h01

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, considera que o período entre março e maio – os meses críticos da pandemia da Covid-19 -, veio mostrar a resiliência do 4G e da rede de fibra ótica da operadora, lembrando que tal só foi possível porque Portugal tem “infraestruturas de primeira linha”. A dona da Meo serve hoje “mais de 85% dos lares em fibra ótica” e Alexandre Fonseca defende que para uma cobertura a 100% seria necessário investimento público e privado.

“Chegamos a cerca de 5,1 milhões de lares, estamos com mais de 85% dos lares servidos com fibra ótica. Todo este investimento que foi feito, estas centenas de milhões de euros que investimos no nosso país em redes de fibra ótica são investimentos privados, sem qualquer financiamento ou subsídio ou apoio de qualquer entidade externa à Altice Portugal. […] Para chegar a 100% será necessária uma nova fase, de incentivos de investimento privado ou investimento público , que complemente estas centenas de milhões de euros que a Altice Portugal têm investido no país”, afirmou o CEO da Altice Portugal, durante a apresentação da campanha de comunicação que inaugurou um novo posicionamento da marca Meo, esta quinta-feira, em Lisboa.

Ou seja, Alexandre Fonseca apontou que o investimento realizado pela Altice Portugal apoiou na “promoção do combate às desigualdades”, mas para ir mais além é necessário que outras entidades participem no investimento nas redes.

A empresa liderada por Alexandre Fonseca tem como objetivo chegar às 5,3 milhões de casas com fibra óptica no final de 2020.

O gestor salientou a importância da rede de fibra ótica e da sua capilaridade durante o período mais crítico da pandemia da Covid-19, que levou ao confinamento e isolamento social e a um Estado de Emergência, entre os dias 18 de março e 2 de maio. Alexandre Fonseca defendeu, ainda, que o trabalho desenvolvido pela operadora de telecomunicações foi importante para que muitos locais e pessoas continuassem ligadas “ao mundo e à vida” em plena pandemia.

O CEO da Altice Portugal frisou, ainda, que as rede “estiveram imaculadas”, sem sofrer “qualquer falha, mostrando resiliência”, apesar da “utilização massiva dos dispositivos de comunicação”. “Esta capacidade foi possível num país como Portugal, porque detemos infraestrututras de primeira linha”, acrescentou.

Para o gestor o cumprimento das regras de confinamento e a possibilidade de continuar a trabalhar e a estudar à distância, “foi possível porque as redes de comunicação fixas e móveis foram capazes não só de absorver os enormes crescimentos de consumos verificados mas de o fazer sem falhas”.

Agora, o “novo normal é altamente dependente da capacidade de comunicação e das tecnologias de informação e de comunicação”. Alexandre Fonseca disse que os serviços de voz fixa e móvel, o serviço de dados, a internet, a televisão e o streaming passaram a ter uma “importância muito maior”. No caso da Altice, o gestor referiu que “as taxas de utilização variaram entre os 30% de crescimento até aos 100%, no caso dos serviços over-the-top (plataformas como Netflix e Eleven Sports)”.

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