O presidente da comissão executiva da TAP avisou hoje que Bruxelas vai adotar uma postura “dura” com a empresa.
“Eu não espero nada menos de que uma Comissão Europeia extremamente dura com a TAP, preferia que fosse diferente”, afirmou hoje Antonoaldo Neves no Parlamento, apontando para outras companhias aéreas que foram obrigadas a cortar muitas rotas por Bruxelas.
“Todas as companhias europeias tiveram ajuda em forma de divida garantida. Não pedimos dinheiro ao Tesouro português”
“Pedimos ao governo português garantias para pegarmos empréstimo com os bancos privados”, afirmou, referindo-se à carta enviada pela comissão executiva da TAP ao Governo a 19 de março. “Conseguimos empréstimos com maturidades de cinco a sete anos”, apontou.
O presidente executivo da empresa criticou na sua audição parlamentar a decisão tomada pela Comissão Europeia de não conceder ajudas à companhia aérea no âmbito do pacote de apoios aprovados em Bruxelas para mitigar os impactos negativos da Covid-19 para o setor da aviação.
Na decisão anunciada a 10 de junho, a Comissão Europeia decidiu que “a TAP não é elegível para receber apoio ao abrigo do Quadro temporário da Comissão relativo aos auxílios estatais, destinado a apoiar empresas que de outro modo seriam viáveis”. No entanto, deu luz verde ao Estado português para realizar um empréstimo até 1.200 milhões de euros à companhia aérea.
O presidente executivo da TAP está hoje a ser ouvido na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, por requerimento do PS e do PSD.
Esta decisão autoriza o Governo português a conceder o empréstimo sujeito a um reembolso ou a apresentação de um plano de reestruturação ao fim de seis meses.
https://jornaleconomico.pt/noticias/injusta-ceo-da-tap-critica-decisao-tomada-pela-comissao-europeia-604049
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