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CGD atualiza em baixa taxas de juros dos “Depósitos Poupança” a partir de 1 de agosto

“A menor capacidade de remuneração de depósitos e poupanças pelo setor bancário assenta na necessidade de ajustamentos progressivos de modo a assegurar a sustentabilidade do setor, no atual contexto”, explica a Caixa.
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24 Junho 2019, 16h40

A Caixa Geral de Depósitos enviou um e-mail aos clientes a anunciar que vai “atualizar em baixa as taxas de juro dos Depósitos Poupança” a partir de 1 de agosto, sendo que esta atualização tem efeitos “na data da renovação”.

Nas novas regras o banco deixa de pagar juros sempre que o valor ilíquido foi inferior a um euros.

A notícia foi inicialmente avançada pelo Expresso, e confirmada pelo Jornal Económico.

Fonte oficial do banco liderado por Paulo Macedo responde dizendo que “tendo em conta o contexto de mercado que se vive, a CGD tem vindo a reforçar a proposta de valor para os clientes detentores de Contas Caixa, (Azul, Platina, L, M, etc) bem como a criar, para todos os seus clientes, oportunidades para que os clientes realizem uma maior diversificação das suas carteiras, seja através do investimento em seguros financeiros, fundos ou PPR”.

“A menor capacidade de remuneração de depósitos e poupanças pelo setor bancário assenta na necessidade de ajustamentos progressivos de modo a assegurar a sustentabilidade do setor, no atual contexto”, acrescenta a Caixa.

Segundo o Expresso, os produtos abrangidos pelas novas regras da Caixa são o Caixapoupança Reformado, o Caixapoupança emigrante, no Caixapoupança superior. Mas também no Caixapoupança Mais Reformado, Poupança Caixa Empreender e Caixapoupança Condomínio.

Esta redução dos juros dos depósitos ocorre numa altura em que “os indexantes de curto prazo continuam negativos, sendo previsível que se mantenham para lá de 2021”, diz fonte.

“Na Europa, os níveis de solvabilidade e de liquidez são penalizadores para os bancos (como é o caso da Caixa), representando um sobrecusto de 40 pontos base [0,40%] sobre todo o excesso de liquidez”, adianta a mesma fonte que conclui que “por isso, há o incentivo de o cliente fazer outras aplicações – PPR, fundos, seguros financeiros, etc, de modo a aplicar o excesso de liquidez”.

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