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CGD relança venda do Banco Caixa Geral no Brasil

O Banco Caixa Geral Brasil vai voltar à praça. O Governo aprovou em Conselho de Ministros o lançamento de um novo concurso de venda.
  • Cristina Bernardo
6 Maio 2021, 18h04

O relançamento da venda do banco da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Brasil foi aprovado no Conselho de Ministros desta quinta-feira.

“Foi aprovada a resolução que determina o relançamento do processo de alienação das ações representativas da totalidade do capital social da sociedade Banco Caixa Geral – Brasil”, diz o comunicado do Governo.

Este era um dos ativos que o banco liderado por Paulo Macedo se comprometeu com a DG-Comp a vender. Apesar de não ter concluído a venda até 2020, isso não impediu que a Caixa Geral de Depósitos tivesse recebido a comunicação da Direção Geral da Concorrência da Comissão Europeia (DG Comp) informando do encerramento do processo de monitorização do Plano Estratégico 2017-2020, acordado entre o Estado Português e a Comissão Europeia e formalmente aprovado em 10 de Março de 2017.

“Determina-se o relançamento do processo de alienação da totalidade ou parte das ações representativas da totalidade do capital social da sociedade de direito brasileiro Banco Caixa Geral – Brasil, detidas direta e indiretamente pela Caixa Geral de Depósitos, da totalidade ou parte do capital social das sociedades detidas, direta ou indiretamente, por aquela, bem como da totalidade ou parte dos respetivos ativos”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

A venda do banco do Grupo CGD no Brasil, que desenvolve atividades essencialmente no mercado empresarial, é assim retomada depois da primeira tentativa ter falhado em 2020. A operação de venda foi adiada, segundo foi explicado na altura por não estarem “reunidas as condições para que qualquer das propostas apresentadas possa ser aceite, não se encontrando suficientemente garantida, à luz do interesse público, a concretização dos objetivos subjacentes ao processo de alienação”.

O Banco Luso-Brasileiro, do grupo Amorim, o Banco ABC Brasil e o fundo Artesia eram os três candidatos à compra do banco brasileiro que ficou pelo caminho por as propostas não agradarem.

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