Realizou-se nova ronda negocial entre o STEC e a CGD, no seguimento da negociação da Tabela Salarial para o ano de 2024.
Em comunicado o Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos chama de “ínfimas e irrisórias atualizações”.
A administração da CGD surgiu na última reunião com o valor de 3,2% (superando a sua proposta anterior em 0,075%) e mínimo de 60 euros (mais 5 euros que a anterior), correspondendo a uma média ponderada de 3,59%.
O STEC recorda que a sua contraproposta apresentada foi de 4,9% com 100 euros de aumento mínimo, “perfeitamente comportável e sustentável para o banco, cujo Presidente da Comissão Executiva veio a público afirmar que os gestores têm obrigação de dar o exemplo (…) como alguém que tem um papel fundamental na sociedade, lembrando que a CGD teve um ano muito bom com resultados históricos”.
“Na CGD vivem-se realidades antagónicas, por um lado, a Empresa apresenta lucros excecionais, ano após ano, superiores a todos os restantes Bancos a operar em Portugal, como foi o caso do primeiro trimestre de 2024, em que se atingiram uns impressionantes 395 milhões de euros, por outro lado, os principais responsáveis pelos resultados do banco – os seus trabalhadores, continuam a ser fortemente penalizados nos seus rendimentos. Já esta Administração conta com remunerações principescas”, refere o STEC.
“São as entidades insuspeitas como o INE que recentemente veio reforçar e comprovar a queda real dos salários no setor da banca, onde considerando a evolução da inflação, registou-se uma redução de -0,2% na remuneração total do primeiro trimestre de 2024, face ao período homólogo, certamente com a CGD a influenciar negativamente esses resultados”, acrescenta o sindicato.
A próxima reunião negocial está agendada para o próximo dia 7 de junho.
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