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Chega vai apelar ao Governo para não dar vacina da Covid-19 às crianças

Partido defende que não se avance com a vacinação a partir dos cinco anos mesmo que seja essa a posição da Direção-Geral da Saúde. E condena declarações a favor da vacinação obrigatória proferidas por Ursula von der Leyen.
  • O deputado do Chega André Ventura intervém no debate parlamentar sobre os diplomas do PS, PAN, IL e Cristina Rodrigues, sobre ordens profissionais, esta tarde na Assembleia da República, em Lisboa, 13 de outubro de 2021. MIGUEL A. LOPES/LUSA
6 Dezembro 2021, 18h47

A direção nacional do Chega comunicou que irá apelar ao primeiro-ministro António Costa e à ministra da Saúde, Marta Temido, para não avançarem com a vacinação de crianças a partir dos cinco anos sem que haja um “consenso alargado na comunidade científica internacional”.

O partido liderado por André Ventura garante que irá defender essa posição na Assembleia da República mesmo que a vacinação de crianças contra o SARS-CoV-2 seja recomendada pela Direção-Geral da Saúde e pela comissão técnica que está a avaliar a questão, sublinhando que “é a saúde das nossas crianças que está em causa” e alegando que “estudos científicos continuam a ser muito críticos nesta matéria”.

De igual modo, o Chega repudiou as declarações da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que propôs a imposição da vacinação obrigatória em todo o espaço comunitário.

“Portugal tem de se afastar deste paradigma , não apenas porque o ritmo de vacinação voluntária está bastante acelerado, mas também porque a tradição jurídica e social portuguesa é de rejeitar qualquer tipo de imposição de vacinação.  É uma questão de liberdade e direitos humanos que não deve ser desvalorizada”, reiterou o partido, através de um comunicado.

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