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Chiara Manfletti: “Queremos multiplicar por dez o volume de negócios na próxima década”

Na primeira grande entrevista concedida desde que assumiu o cargo à frente da Portugal Space – Agência Espacial Portuguesa, Chiara Manfletti assume o objetivo de captar um investimento de 2.500 milhões de euros e criar mil postos de trabalho.
14 Agosto 2020, 08h15

Na primeira grande entrevista concedida desde que assumiu o cargo à frente da Portugal Space – Agência Espacial Portuguesa, Chiara Manfletti traça ao Jornal Económico a meta de multiplicar por dez o volume de negócios do setor espacial no nosso país na próxima década. Até 2030, o objetivo é captar investimento específico para esta área de atividade na casa dos 2.500 milhões de euros, balançado entre investidores públicos e privados, e criar mil postos de trabalho qualificados. Num trajeto programado por diversas iniciativas e projetos, pautados por uma pretendida e crescente aproximação entre a Agência Espacial Portuguesa e as empresas nacionais, sejam elas do cluster aeroespacial ou dos mais diversificados setores de atividade, até chegar ao cidadão comum, ao consumidor final.

Como pode o cidadão comum beneficiar desta relação mais estreita pretendida entre a Portugal Space e as empresas dos vários setores de atividade?
Diria que quase todas, se não todas, as nossas atividades diárias são de alguma forma influenciadas ou melhoradas pela tecnologia espacial. A utilização de dados via satélite beneficia a vida quotidiana do cidadão comum de muitas maneiras que, em geral, implicam uma redução de custos, poupança de tempo, aumento da segurança e melhores condições ambientais. Se utilizar dados de satélite para a agricultura, os recursos (água, nutrientes, máquinas-ferramentas, etc.) são melhor geridos, o que significa que o produto final será mais barato e mais sustentável.

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