O Governo chinês lamentou hoje os ataques militares da Índia ao Paquistão e expressou preocupação com a escalada de tensões entre os dois países vizinhos, apelando para a contenção.
Durante a noite, Índia e Paquistão trocaram bombardeamentos que resultaram em pelo menos 26 mortos do lado paquistanês e oito do lado indiano, de acordo com agência France-Presse.
“A China lamenta a ação militar desencadeada pela Índia esta manhã e está preocupada com os desenvolvimentos atuais”, afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em comunicado.
Pequim instou Nova Deli e Islamabade a “priorizarem a paz e a estabilidade, manterem a calma, demonstrarem contenção e evitarem medidas que agravem ainda mais a situação”.
A Índia afirmou ter alvejado “infraestruturas terroristas no Paquistão, de onde foram organizados e dirigidos ataques terroristas contra o território indiano”.
A tensão entre os dois rivais históricos, separados desde a partição de 1947, intensificou-se após o ataque de 22 de abril na região da Caxemira sob administração indiana, que causou 26 mortos. O atentado não foi reivindicado, mas Nova Deli apontou responsabilidades ao Paquistão, que negou qualquer envolvimento.
“A China opõe-se a todas as formas de terrorismo”, reiterou o porta-voz da diplomacia chinesa.
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