Com o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais avançadas nas mãos erradas, o cibercrime torna-se um problema mais presente na vida das empresas. Mais de metade foi afetada por estas práticas em 2025 e o custo associado deverá disparar para os 13,8 mil milhões de euros até 2028.
As contas fazem parte de um estudo da consultora BCG intitulado “Estão os líderes tão preparados para os riscos estratégicos como pensam estar?”.
De acordo com as conclusões, o custo médio de uma violação de dados subiu 15% em 2023 face aos três anos anteriores, para 4,5 milhões de dólares. Ao mesmo tempo, o cibercrime e as perturbações tecnológicas surgem entre os principais riscos estratégicos a curto prazo (no próximo ano) e a médio prazo (nos próximos três a cinco anos).
Sete em cada dez executivos (71%) acredita que a respetiva organização está preparada no plano estratégico para enfrentar os riscos existentes e são ainda mais (79%) os que acreditam que a gestão de riscos estratégicos deve constituir uma prioridade.
Simultaneamente, mais de metade (53%) reconhece que a sua empresa registou uma crise ou grande disrupção no último ano. O contexto de risco levanta desafios, mas também pode criar oportunidades, já que podem ser adotadas práticas que permitam criar valor através da disrupção.
Ainda assim, cerca de oito em cada 10 executivos aponta para aquelas situações unicamente como vulnerabilidades.
“A antecipação estratégica destes riscos”, explica Pedro Pereira, managing director e senior partner da BCG em Lisboa, “permite uma compreensão mais profunda das potenciais oportunidades, aumentando a capacidade da organização para tomar decisões estratégicas, adaptar-se a diversos contextos disruptivos, agir proativamente de forma pioneira e ganhar vantagem competitiva face aos concorrentes.”
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