A JUUL, startup privada norte-americana que comercializa cigarros eletrónicos anunciou ontem a entrada no mercado nacional, numa semana marcada pela polémica em torno dos cigarros eletrónicos. A Sociedade Portuguesa de Pneumologia alertou os consumidores nacionais para não consumirem este tipo de produtos, na sequência de diversas entidades norte-americanas terem reportado mortes de consumidores destes cigarros eletrónicos, alegadamente por malefícios provocados por este tipo de produtos.
“O JUUL foi criado com a missão de ser uma alternativa para os mil milhões de fumadores adultos em todo o mundo. O JUUL não contém tabaco nem gera combustão e, portanto, não produz monóxido de carbono ou qualquer um dos mais de sete mil componentes nocivos presentes no tabaco. O JUUL contém nicotina, uma substância viciante, mas que não está associada aos múltiplos problemas de saúde causados pelos cigarros”, defende Nélson Patrício, diretor geral da JUUL LABS Portugal, em declarações ao Jornal Económico.
“Sendo o tabagismo o maior problema de saúde pública e a principal causa de morte evitável no mundo, muitas organizações na área da saúde apoiam o vaping [cigarros eletrónicos que se caracterizam por libertarem muito fumo, ou vapor] como uma alternativa ao tabaco, como por exemplo a Public Health England ou a American Cancer Society“, justifica este responsável.
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