A Cimentos de Moçambique deu início ao processo de construção de uma nova fábrica integrada de produção de cimento em Nacala, num projeto orçado em cerca de 250 milhões de dólares (pouco mais de 220 milhões de euros).
Esta informação foi avançada pela empresa, em comunicado enviado à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, especificando ainda que a Cimentos de Moçambique, único produtor integral local desde 1920, detém uma fábrica integrada de produção de cimento em Matola para além de operar quatro unidades de moagem, Dondo, Nacala, CINAC e Matola II, esta ultima inaugurada em 2013.
Com uma capacidade de produção de cimento de 3,1 milhões de toneladas, a Cimentos de Moçambique conta presentemente com cerca de 1200 colaboradores.
Dispondo já de duas unidades de moagem e de reservas licenciadas de calcário em Nacala, a Cimentos de Moçambique avança agora para a produção integral de cimento na região passando a contar, a partir de 2018, com um forno que viabilizará a produção de 1,5 milhão de toneladas de cimento por ano, permitindo substituir a importação de clínquer.
A nova capacidade a instalar vem aumentar o nível de eficiência da resposta à procura de cimento local, reconhecendo a Cimentos de Moçambique o seu papel de acelerador de desenvolvimento económico sustentável da região de Nacala.
Sobre a implantação desta capacidade de produção, esclarece que será levada a cabo em parceria com um fornecedor internacional, sendo que a sua estrutura de financiamento não compromete o presente processo de desalavancagem da Cimpor.
A Cimentos de Moçambique, detida pela Cimpor, é por esta via parte integrante da InterCement, atualmente a 8ª maior cimenteira internacional. Com uma presença determinante na América do Sul (Brasil, Argentina e Paraguai), a Cimpor, uma empresa InterCement encontra-se estrategicamente focada no desenvolvimento das suas operações em África (Moçambique, África do Sul, Cabo Verde e Egito), contando ainda com uma plataforma exportadora que lhe permite presentemente, a partir de Portugal, optimizar a resposta da sua capacidade de produção ao mercado internacional e prospectar novos mercados.
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