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Cinco maiores hoteleiros portugueses apoiam aumento de salários, mas a par da produtividade

Estes cinco grupos representam mais de 140 hotéis e mais 20 mil camas em Portugal.
21 Novembro 2019, 14h28

Os cinco principais grupos hoteleiros portugueses, que representam mais de 140 hotéis e mais 20 mil camas em Portugal, ainda que se fiquem pelos 7% da oferta já que o tecido empresarial é maioritariamente composto por PME e micro empresas, antecipam para o futuro do Turismo em Portugal, tema central do 31.º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, promovido pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, a decorrer em Viana do Castelo até à próxima sexta-feira, a tarefa crucial de melhorar o dossiê dos Recursos Humanos.

Pontos como conseguir aumentar os salários praticados no setor, a par dos níveis de produtividades, são consensuais entre o Top 5 dos investidores (Jorge Rebelo, presidente do grupo Vila Galé; Manuel Proença, chairman grupo Hoti Hotéis; António Trindade, presidente do grupo Porto Bay, José Roquette, administrador do grupo Pestana; e Carlos Silva Neves, administrador Sana Hotels) que ressalvam a necessidade de dar os primeiros passos neste sentido.

“Porque é preciso continuar a manter o padrão da qualidade, a qualificação e formação permanente são fundamentais, assim como a melhoría da qualidade de vida das pessoas que trabalham neste setor, e para isso temos de os remunerar melhor e oferecer melhores carreiras e melhores progressões, e isto se queremos continuar a ter gente boa que, se assim não for, não vem para este setor ou vai-se embora”, detalhou Jorge Rebelo de Almeida.

Quanto à forma de concretizar este caminho, para este grupo de empresários, passa, essencialmente pelo aumento dos preços praticados, considerando que os valores da oferta portuguesa continuam a ser significativamente inferiores ao cobrado noutros países da Europa.

 

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