Wim Wenders não é um vidente, mas terá dito a Miguel Gomes, na véspera da atribuição dos prémios da 77ª edição do Festival de Cannes, que, quiçá, lhe iria entregar o prémio de mise-en-scène quando o diretor artístico Thierry Frémaux os apresentou. Com, ou sem, bola de cristal, a verdade é que o realizador português Miguel Gomes arrebatou o prémio de realização na Croisette. Um momento memorável para a história do cinema português e um tour de force para Miguel Gomes, que à boleia desta vitória poderá vir a concretizar um projeto complexo, adaptação do romance “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, a rodar no Brasil. Mas antes que esse futuro aconteça, importa celebrar o momento e o feito de “Grand Tour”, que chegará às salas portuguesas em novembro.
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