A CIP – Confederação Empresarial de Portugal considerou hoje que as eleições antecipadas são uma “adversidade” e apelou a que se acelere o processo para “reduzir ao máximo quaisquer constrangimentos que dificultem o desenvolvimento do país”.
A CIP tinha apelado a que os partidos tentassem evitar as eleições antecipadas, pelo que manifesta agora a sua “estupefação pelo calculismo político-partidário observado [esta terça-feira] na Assembleia da República”, em comunicado.
Num contexto de “inúmeras ruturas em curso no mundo”, vem somar-se “uma adversidade que é da nossa inteira responsabilidade”, argumenta a confederação, salientando que Portugal “desenvolvia um processo de afirmação da sua economia”.
Apesar de defender que este não era o momento, como se afigura a inevitabilidade de eleições legislativas antecipadas, a CIP “exorta os poderes instituídos à rápida condução do processo de forma a reduzir ao máximo quaisquer constrangimentos que dificultem o desenvolvimento do país num contexto de normalidade democrática”.
Na terça-feira, o parlamento chumbou a moção de confiança apresentada pelo Governo, provocando a sua demissão.
Hoje, o Presidente da República recebe os partidos políticos com assento parlamentar no Palácio de Belém para discutir a crise política e o cenário de legislativas antecipadas.
Marcelo Rebelo de Sousa tinha sinalizado que, se a moção de confiança fosse rejeitada provocando a queda do Governo, o “calendário eleitoral” apontaria para meados de maio.
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