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CIP congraluta-se com pacote de medidas ambicioso da Comissão Europeia

Em comunicado, a Confederação Empresarial de Portugal espera agora que “os Estados-membros consigam chegar a um acordo” e aprovem “com a máxima urgência” as propostas dadas a conhecer pela presidente Ursula von der Leyen.
Cristina Bernardo
27 Maio 2020, 17h38

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) diz estar satisfeita com as propostas dadas a conhecer esta quarta-feira, 27 de maio, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para o apoio da recuperação das economias da União Europeia, impactadas pela pandemia da Covid-19.

Em comunicado, António Saraiva, presidente da CIP afirma que “o pacote de medidas hoje apresentado é extenso e está ainda a ser analisado ao detalhe pela CIP, mas as grandes diretrizes e principais propostas vêm ao encontro do que temos defendido, tal como consta da carta atempadamente remetida à presidente von der Leyen”.

Este pacote de medidas proposto integra o “Next generation EU”, mas também a revisão da proposta para o próximo quadro financeiro plurianual da UE para 2021-2027.

“Felicitamos a Comissão Europeia, em particular, pelo novo instrumento ‘próxima geração UE’, que demonstra ambição na resposta à crise que enfrentamos. É um instrumento inovador, de 750 mil milhões de euros, sendo constituído, na sua maioria, por subvenções, o que é fundamental para não sobrecarregar o endividamento dos Estados-membros”, explica o presidente da CIP.

António Saraiva frisa que “agora necessário assegurar que todos estes fundos são canalizados para áreas e investimentos relevantes, de forma a que a Europa saia desta crise fortalecida. Se assim for, o dia 27 de maio de 2020 pode constituir um marco do retomar do projeto europeu enquanto comunidade de liberdade, solidariedade, progresso e inovação”.

Estas propostas são para a CIP demonstradoras da importância da política de coesão europeia, que, longe de ser uma política ultrapassada, demonstrou nesta crise ser uma política moderna, capaz de dar resposta rápida a situações de emergência.

“Esperamos agora que os Estados-membros consigam chegar a um acordo e aprovar esta proposta com a máxima urgência” refere António Saraiva.

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