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CIP enaltece acordo para quadro financeiro plurianual para fazer face a “gravíssima crise”

Recorda a CIP que “este acordo abre perspetivas para a finalização do Plano de Recuperação Europeu, incluindo o Next Generation EU, e que disponibilizará um montante total de 1,8 biliões de euros para os próximos anos”.
  • Cristina Bernardo
10 Novembro 2020, 19h34

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal enalteceu o acordo de princípio anunciado entre o Conselho e o Parlamento Europeu sobre o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2017 e considerou que este “constitui mais um passo importante para assegurar as ferramentas necessárias para a UE conseguir dar resposta à crise provocada pela pandemia de covid-19”.

Recorda a CIP que “este acordo abre perspetivas para a finalização do Plano de Recuperação Europeu, incluindo o Next Generation EU, e que disponibilizará um montante total de 1,8 biliões de euros para os próximos anos”.

“É um passo muito importante para que a União Europeia tenha condições para ultrapassar os desafios criados pela pandemia”, afirmou o presidente da CIP, António Saraiva em comunicado.

“Apelamos, agora, para que as restantes etapas se concretizem rapidamente, para que os fundos disponibilizados possam chegar aos diferentes Estados-membros com a maior brevidade possível, e os programas previstos possam ser concretizados”, acrescentou.

A CIP considera que o novo quadro comunitário de apoio e o Next Generation EU deverão ser usados de forma a alavancar um aumento da competitividade da economia portuguesa e promover avanços significativos em termos de transição digital, transição climática e adaptação do mercado de trabalho aos novos desafios.

“Portugal enfrenta o desafio de tirar o máximo partido das oportunidades criadas pelos novos instrumentos. É, assim, necessário que o Governo assegure a criação das condições para implementar eficazmente, e tão cedo quanto possível, os projetos e os programas do Plano de Resiliência e Recuperação, para que seja possível fazer face à gravíssima crise económica que o país atravessa e sustentar o emprego, mas também com uma visão de futuro”, acrescentou António Saraiva.

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