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Clicou numa publicidade e passou a subscrever serviços não solicitados por SMS? Não é caso único

A maior rede social de consumidores no País alerta que basta um clique para que receba uma mensagem no seu telemóvel, com a indicação que subscreveu um serviço que não queria. Portal da Queixa regista milhares de reclamações de internautas.
23 Setembro 2017, 19h00

O Portal da Queixa revela que têm milhares de reclamações de internautas que subscreveram a serviços que não requereram. Em muitos casos o subscritor não entende como tal aconteceu. Apenas sabe da existência da subscrição por meio de mensagem enviada para o seu telemóvel ou quando vê a fatura da operadora relativa ao mês anterior.

De acordo com a maior rede social de consumidores no País, com base no relato encontrado em algumas das reclamações, tal acontece após o internauta clicar em anúncios presentes nas páginas web. “Na grande maioria, ocorrem em redes sociais tal como o Facebook mas existe a possibilidade de ocorrer noutros websites bastantes utilizados, tal como o Youtube”, avança, exemplificando com uma reclamação de um consumidor que chegou ao portal da Queixa, o qual dá conta de quando quando estava no youtube e o seu filho de um ano clicou numa banner, recebeu uma sms a comunicar que tinha aderido ao serviço Gamifive Mobapps com o custo de 3,99€/mês.

O Portal da Queixa ilustra ainda comum outro caso de subscrição não desejada, que teve o seu caso resolvido, tendo o consumidor em causa partilhado o conselho da operadora:  “o número de telemóvel não deve estar associado à conta do Facebook, pois assim a situação pela qual passei não teria ocorrido”.

Quais as entidades que pertencem a estas subscrições?

Após análise das insatisfações participadas no Portal da Queixa, esta plataforma avança que existem pelo menos cinco entidades envolvidas: Mobibox com 175 reclamações, Zigzagfone (82 reclamações), Mobile Apps (400 reclamações), Go4mobility (93 reclamações) e Braniq Appiq com 35 reclamações. Só nestes casos totalizam perto de 800 reclamações.

Segundo o Portal da Queixa, as entidades afirmam que “as subscrições são feitas de forma voluntária”, e explicam de que forma ocorre tal subscrição, apesar dos subscritores afirmarem que não vêem qualquer opção de confirmação de subscrição.

Os responsáveis desta plataforma aconselham que os consumidores, em primeiro lugar, contactem a sua operadora ou se desloquem a um dos seus balcões alertar para o sucedido, para pedir esclarecimentos quanto ao que pode ser feito para cancelar o serviço ou até evitar que tal aconteça novamente. O passos seguinte deve passar por contactarem a entidade pertencente aos serviços subscritos para pedido de cancelamento.

 

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