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Clima económico volta a diminuir em janeiro

De acordo com o INE, verificou-se um crescimento menos intenso em todas as componentes (material de transporte, máquinas e equipamentos e construção). Já o indicador de atividade económica estabilizou.
19 Fevereiro 2019, 11h28

O indicador de clima económico de Portugal voltou a diminuir em janeiro, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira, 19 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A mais recente Síntese Económica de Conjuntura assinala ainda que o indicador de atividade económica estabilizou, neste caso, no último mês de 2018 (última informação estatística disponível), depois de ter caído no mês anterior.

“O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo desacelerou em dezembro, verificando-se um crescimento menos intenso em todas as componentes, material de transporte, máquinas e equipamentos e construção”, pode ler-se no relatório do INE, publicado esta manhã.

A síntese referente ao primeiro mês do ano explica que, apesar de o indicador do consumo privado ter acelerado no final de 2018 (face a um contributo positivo de ambas as componentes, consumo duradouro e não duradouro), o índice de produção na indústria variou negativamente seis meses consecutivos e os índices de volume de negócios na indústria e na construção também desaceleraram

O clima económico é um indicador sintético estimado internamente a partir dos saldos de respostas extremas (SRE) de questões relativas aos inquéritos qualitativos de conjuntura à indústria transformadora, ao comércio, à construção e obras públicas e aos serviços.

https://twitter.com/pt_INE/status/1097815391596957696

Na semana passada, a estimativa rápida deste organismo de estatística deu conta de que o PIB português terá aumentado 2,1% em 2018, menos 0,7 pontos percentuais do que no ano anterior e abaixo da meta do Governo. Em causa esteve o contributo “mais negativo” da procura externa líquida, a desaceleração das exportações de bens e serviços mais acentuada do que a das importações e o contributo positivo “menos intenso da procura interna, refletindo o crescimento menos acentuado do investimento”.

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