A marca pode optar por vender mais bebidas em garrafas plásticas nos Estados Unidos caso as tarifas impostas pelo presidente americano, Donald Trump, tornem as latas de alumínio mais caras. Em causa estão as tarifas de 25% sobre o aço e alumínio impostas pelo presidente norte-americano nas importações, o que deverá aumentar o custo de produção das embalagens de alumínio, material de que são feitas as latas.
“Se uma embalagem sofrer um aumento dos custos dos fatores de produção, continuaremos a ter outras ofertas de embalagens que nos permitirão competir no espaço dos preços acessíveis”, afirmou James Quincey, CEO da empresa de refrigerantes.
“Por exemplo, se as latas de alumínio se tornarem mais caras, podemos dar mais ênfase às garrafas PET [de plástico]”, acrescentou. Nos últimos anos, a Coca-Cola tem realizado esforços para aumentar o volume de suas bebidas vendidas em latas de alumínio como parte de sua estratégia de sustentabilidade. Em 2023, apenas 26% das bebidas vendidas pela companhia estavam em recipientes de alumínio e aço.
A meta era alcançar 50% de embalagens feitas com materiais recicláveis até 2030. Com a revisão, o novo objetivo é atingir um percentual entre 35% e 40% até 2035.
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