O Comité Olímpico Internacional (COI) e o comité organizador dos Jogos de Tóquio 2020 anunciaram esta quinta-feira, 16 de abril, um grupo de trabalho conjunto que se encarregará de delinear o novo roteiro e e definir os custos dos Jogos Olímpicos, cuja a edição de 2020 passou para 2021. O COI quer assegurar que nada falha em 2021 e que não haja mais alterações significativas.
O objetivo é que o plano que fora pensado para a edição de 2020 seja aquele que será cumprido em 2021, sobretudo no que respeita ao calendário de cada modalidade e à disponibilidade das instalações que vão receber os Jogos em Tóquio, no Japão. O grupo de trabalho, que foi anunciado em comunicado, citado pelo site Palco 23, será constituído pelo presidente da comissão de coordenação do COI, John Coares, pelo diretor executivo dos Jogos, Christophe Dube, pelo antigo primeiro-ministro do Japão Mori Yoshiro e o antigo vice-governador do Banco do Japão Toshirō Mutō.
O novo grupo de trabalho vai, agora negociar com os proprietários dos espaços que se destinavam aos JO de Tóquio em 2020, para garantir que os mesmo espaços continuam disponíveis no verão de 2021, sem que haja maiores constrangimentos financeiros pelo adiamento.
As primeiras estimativas para o adiamento dos Jogos apontam para um custo adicional na ordem dos 2,5 mil milhões de euros, devido à renegociação de aluguer de estádios e pavilhões, entre outros espaços, pela manutenção desses mesmos espaços e pela necessidade de encontrar formas de pagar os salários de 3.500 pessoas que trabalham na organização para os Jogos de Tóquio.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com