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Colombo foca-se na (re)organização do espaço para crescer

Mesmo antes da ampliação, o Colombo já tem mais lojas. Desde o início do ano, abriram sete. E quer crescer mais do que a economia.
2 Agosto 2017, 07h15

O Colombo já abriu sete novas lojas este ano, aproveitando a redução da área ocupada pelo hipermercado Continente. Em preparação está a inauguração de uma oitava nova loja: “Um quiosque de café da marca Versalhes”, conta Paulo Gomes, diretor do Centro Comercial Colombo, ao Jornal Económico.

A Myos, a primeira loja Dr. Wells, o Activobank, Kiko Milano, as lojas do Grupo Estée Lauder – Jo Malone e Bobbi Brown, até ao final de junho; 15 dias depois, abriu a loja da marca chinesa DJI, especializada no desenvolvimento e produção de drones e tecnologias de captação de imagem. Nos últimos sete meses, o espaço comercial já viu, também, duas remodelações nas lojas Zippy e T-Hair For Men e a relocalização de quatro lojas: Chicco, Pré Natal, Wink e brevemente, a Gocco.

Nos serviços, o Colombo alargou o wifi a todo o centro e criou o serviço de atendimento ao cliente via WhatsApp. A acrescentar, os visitantes podem contar com um novo espaço Babycare, onde é possível trocar fraldas e alimentar bebés e criança.

Paulo Gomes destaca como principal alteração verificada no último ano, a criação da galeria do hipermercado Continente, com 16 novas lojas de conveniência, incluindo o AKI. Uma outra alteração importante teve lugar no extremo oposto do edifício, onde durante muitos anos esteve a loja do Aki e a Sport Zone. Agora encontram-se ali três lojas de moda: Forever 21, Lefties e a Sfera. No que diz respeito à arquitetura, um dos focos de inovação, “os materiais que temos disponíveis, são diferentes em termos acústicos, de resistência e estéticos”, sublinha.

O centro registou, em 2016, um crescimento de vendas na ordem dos 18%, quando comparado com 2015. Os valores referidos não são absolutos, são vendas sem Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e que não incluem as lojas Continente, C&A e Primark.

Para este ano, “os valores que estamos a registar são muito altos. Superam a inflação, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e parece-me que também estão a superar os números oficiais de crescimento de consumo privado”, diz Paulo Gomes. O consumo privado deverá crescer 2,1% este ano, segundo as últimas previsões do Banco de Portugal, que prevê, também, que a economia portuguesa cresça 2,5%.

No número de visitantes, as perspetivas avizinham-se estáveis. Em 2016, o Colombo recebeu mais de 25 milhões de visitantes. Para este ano, “há um ligeiro crescimento próximo dos 2%”, diz.

No entanto, é possível que haja, até finais deste ano, uma possível desaceleração no número de vendas. “Para o final de 2017 temos muita dificuldade, por uma questão de tentarmos ser realistas, que vamos manter este ritmo de crescimento. Estamos a prever uma ligeira desaceleração”. Para estes valores, explica, “contribuem muito os indicadores macroeconómicos, em versão de consumo privado”.

Durante o ano de 2016 foram realizadas, ao todo, cerca de 40 mudanças, entre remodelações, criação de novos conceitos e marcas e abertura de novas lojas. “A Worten é um exemplo. Alterou completamente o seu conceito. É uma experiência premium, assim como o IMAX, o jardim e o bowling, o único do conselho de Lisboa”, refere Paulo Gomes.

Artigo publicado na edição digital do Jornal Económico. Assine aqui para ter acesso aos nossos conteúdos em primeira mão.

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