Começou hoje, dia 26 de abril, no Torreão Poente da Cordoaria Nacional, o Manufactum – 1º Salão de Artes e Ofícios.
Este evento tem entrada gratuita e insere-se no âmbito das comemorações no 66.º aniversário da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva (FRESS), entidade organizadora do certame, que decorre até 5 de maio.
“O primeiro Manufactum – Salão de Artes & Ofícios vem reforçar a missão da FRESS de promover, divulgar e transmitir o património artístico e imaterial português. A Fundação, através do Museu de Artes Decorativas Portuguesas e do seu conjunto de oficinas, mantém vivo este importantíssimo legado, contribuindo ainda para a preservação do património através das suas vertentes formativas e de conservação e restauro”, destaca um comunicado da organização do evento.
Segundo esse documento, “mestres e artífices da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva irão desenvolver ‘workshops’ de passamanaria, pintura de azulejo, gravação de couro, talha, marcenaria, papel marmoreado, douramento e reciclagem de materiais. Paralelamente acontecem palestras e conferências sobre os ofícios tradicionais portugueses e o mercado de luxo aliado à manufatura tradicional”.
No Manufactum vão estar também representadas algumas das ‘Lojas com História’ de Lisboa, criadas para preservar os estabelecimentos de comércio tradicional da capital, reativando a sua atividade. Entre outras, marcam presença na Cordoaria Nacional as lojas Leitão&Irmão, Bahia Joias, Hospital das Bonecas e Chapelaria Azevedo Rua.
O horário do Manufactum é das 12 às 20 horas.
Em 1953, o banqueiro e colecionador Ricardo do Espírito Santo Silva doou o Palácio Azurara e parte da sua coleção privada ao Estado Português.
Foi assim que nasceu a Fundação com o seu nome, criada como Museu-Escola com a finalidade de proteger e divulgar as Artes Decorativas Portuguesas e os ofícios com elas relacionadas.
“Hoje, além do Museu de Artes Decorativas a Fundação, tem 18 oficinas de artes e ofícios tradicionais portugueses que mantêm vivo um importantíssimo património imaterial de saber-fazer e asseguram uma intervenção especializada a nível do património português com a sua vertente de conservação e restauro”, destaca o referido comunicado.
De acordo com esse documento, a FRESS “tem também a área de formação (FRESSforma) para o ensino das artes, dando perenidade à transmissão do saber, onde o ensino das artes é uma prioridade e uma missão”.
“Passadas várias décadas a Fundação continua a ser uma referência de prestígio na divulgação e preservação do saber-fazer das artes decorativas portuguesas”, conclui o comunicado em questão.
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