O chef André Cruz, do restaurante Feitoria, inaugurou a série de jantares promovidos pela Associação Crescer para dar a conhecer um restaurante cuja equipa é constituída por pessoas que vivem, ou viveram, em situação crónica de sem abrigo. Seguiu-se o chef Bertílio Gomes que, juntamente com a equipa de formandos da Crescer, orientados Nuno Bergonse – chef consultor e “padrinho” do projeto É Um Restaurante – preparou um menu que agora é servido no nº 56 da rua de São José, em Lisboa, onde se pratica “cozinha de conforto e de partilha”.
Em breve, outros chefs irão participar, mas por ora, e sob o olhar atento e sorridente de Ricardo Guimarães, o chef residente, vemos desfilar na mesa as entradas: Ceviche de corvina com bata doce e maracujá, Peixinhos da horta com molho tártaro e Húmus de espinafres com couve-flor assada. Ricardo tirou Gestão Hoteleira e estreou-se nestas andanças há 20 anos, no restaurante Vírgula, pela mão do chef Bertílio Gomes.
Chegou a este projeto há um ano, naquela que é uma experiência “muito gratificante, difícil, desafiante. Tudo ao mesmo tempo”, diz ao Et Cetera, enquanto explica que este é “um restaurante de conceito para um público cada vez mais exigente”, frequentado por portugueses e estrangeiros, ou não estivesse junto a uma das principais artérias de Lisboa, a Av. da Liberdade. Ficámos ainda a saber que o “pato e o bacalhau” são os best-sellers da ementa, mesmo antes de degustarmos os ditos. Nota máxima para o Pato assado com molho barbecue, mas também para o suculento Risotto de abóbora com espinafres, goji e avelã. Isto sem desprimor algum para com a Açorda de camarão com tomate e salicórnia, absolutamente deliciosa.
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