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Comissão de trabalhadores do Bankinter Portugal apela à denúncia de abusos das chefias e aumento dos cuidados com o vírus

Os representantes dos funcionários do banco alertam que há “cada vez” mais queixas. Sobre a situação de contingência em que se encontra o país, tecem elogios à gestão da crise por parte da instituição bancária e homenageiam quem esteve na linha da frente e em teletrabalho.
20 Setembro 2020, 10h08

A comissão nacional de trabalhadores (CT) do Bankinter Portugal alertou este fim de semana para os abusos por parte de chefias que têm sido cada vez mais reportados pelos funcionários do banco, apelando à denúncia dessas ocorrências nos canais disponíveis para o efeito.

“Os relatos que estamos a receber por parte dos trabalhadores são muitos, mas com receios de represálias não se querem expor”, alerta a CT. “Infelizmente, alguns casos chegam a roçar a má educação verbal, a falta de respeito e a humilhação dos trabalhadores, que facilmente e perigosamente se podem aproximar do assédio moral”, relata a entidade.

Sobre a situação de contingência em que se encontra o país, os representantes dos trabalhadores do Bankinter Portugal avisam que é necessário aumentar os cuidados, tecem elogios à gestão da crise por parte do banco e homenageiam os colaboradores que estiveram na linha da frente (aos balcões e nas agências) e aos que se trabalharam em regime de home office.

“Protejam-se e não coloquem em causa a vossa saúde nem a dos outros”, conclui a comissão, num documento assinado pelo coordenador, Alberto Tavares.

No primeiro semestre deste ano, os resultados antes de impostos do Bankinter Portugal fixaram-se em 17 milhões de euros, o que corresponde a uma queda de 50% comparativamente ao mesmo período de 2019. Em causa estão as maiores provisões feitas em 2020 para enfrentar a evolução macroeconómica e a libertação de provisões que tiveram lugar durante o ano passado e em 2019.

O negócio recorrente no país teve “um bom desempenho”, com todas as margens da conta a crescerem “a um bom ritmo”, de acordo com o relatório enviado ao regulador espanhol – Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).

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