A Comissão Europeia decidiu adiar o seu plano para acabar com as importações de combustíveis provenientes da Rússia, segundo avança a Bloomberg.
Entre os combustíveis em questão, destaca-se o gás natural liquefeito (GNL), que a Europa tem importado através de navios metaneiros.
Após o encerramento do último gasoduto que ligava a Rússia à Europa através da Ucrânia, as importações de gás por via marítima tornaram-se uma fonte vital de hidrocarbonetos para o continente.
A Comissão tinha estabelecido 2027 como um objetivo provisório para eliminar completamente o GNL russo.
A nova estratégia, que deverá ser apresentada no final de março — um mês mais tarde do que o inicialmente previsto — servirá como um guia para alcançar esta meta.
De lembrar que a UE tem vindo a reduzir as importações de gás russo (que chega por gasoduto), passando de uma dependência de 41% em 2021 para cerca de 10% em 2023.
Porém, as importações de GNL aumentaram de 80 mil milhões de metros cúbicos em 2021 para 120 mil milhões de metros cúbicos em 2022.
Em 2021, o GNL pesava 22%, enquanto hoje tem uma quota de 34%.
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