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Comissões representam um terço das receitas dos bancos nacionais

Limitações propostas na cobrança de comissões podem levar a despedimentos na banca. Setor tem maior desequilíbrio na concorrência entre bancos e novos ‘players’ digitais na captação de clientes.
28 Fevereiro 2020, 07h55

A aprovação na generalidade dos projetos de lei do PS e PSD que limitam a cobrança de comissões bancárias, é um dos mais recentes riscos para a rentabilidade da banca nacional. Contas feitas, entre os quatro principais bancos que já apresentaram resultados anuais, as receitas com as comissões representaram cerca de 32% das receitas totais (que incluem outras que não estão em discussão parlamentar). São mais de 1.500 milhões de euros.

O impacto que as alterações legistivas, discutidas e votadas na quinta-feira na Assembleia da República, podem ter nos resultados dos bancos é ainda uma incógnita. Segue-se agora a discussão na Comissão de Orçamento e Finanças (COF) das propostas aprovadas, a que se juntam as do PCP, PAN e BE que proibem as comissões no MB Way e outros serviços, que desceram à comissão sem votação. “Não temos esses números”, disse fonte da Associação Portuguesa de Bancos (APB). “Pelas regras da concorrência, não podemos falar sobre questões comerciais”, explicou ao JE.

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