Cada pessoa tem os seus objetivos de vida, objetivos esses que são muitas vezes condicionados pela disponibilidade financeira. Independentemente dos motivos, torna-se cada vez mais evidente que é preciso poupar dinheiro e mudar de hábitos. Isto se queremos melhorar a qualidade de vida.
Porque é preciso poupar?
Antes de mais, porque é preciso poupar dinheiro? João Morais Barbosa, fundador do Grupo Reorganiza, realça que a primeira grande prioridade para conseguir garantir a sua segurança financeira passa por poupar para emergências. “Temos de poupar para aquelas situações imprevistas, mas que têm consequências financeiras. Podemos falar de uma baixa que implica numa redução do rendimento ou no aumento das despesas (que pode ser balanceada por um bom seguro). Podemos falar de algum acidente ou mesmo de situações de desemprego. Se não poupamos para emergências estaremos a deixar a porta aberta para o aumento do endividamento”. É cada vez mais evidente que não teremos as reformas que sempre idealizámos muito fruto das alterações demográficas e das mudanças das regras de cálculo das pensões (aplicação de fator de sustentabilidade e consideração de toda a carreira contributiva). Assim, e como explica este conselheiro financeiro, um dos grandes motivos para poupar passa por acautelar a sua qualidade de vida na reforma. E quanto mais cedo começar, aconselha João Morais Barbosa, mais fácil será atingir os seus objetivos. A poupança não tem de ser sinónimo de sacrifício. Pode parecer uma utopia mas quem nunca imaginou poder ter a liberdade financeira para poder tomar as decisões mais acertadas na sua vida? Infelizmente, os constrangimentos financeiros obrigam-nos a tomar opções que talvez não sejam as ideiais.
Risco não tem nada de errado
O fundador do Grupo Reorganiza explica que “se tivermos liberdade financeira seremos bastante mais criteriosos em algumas decisões que tomamos. Desengane-se quem acha que para atingir os seus objetivos pode apenas contar com as aplicações financeiras tradicionais e sem riscos”. Se queremos multiplicar o nosso dinheiro temos de investir e de tomar riscos, na expetativa de obter retornos superiores. O risco não tem nada de errado, quando conhecido e bem gerido. O problema surge quando “inventamos” e investimos em aplicações que não conhecemos.
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