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Como o “gaming” já vale 250 milhões de euros na economia portuguesa

Portugal acompanhou a tendência de crescimento internacional neste mercado. A Worten e a Altice são algumas das grandes empresas que se associaram a esta indústria. Ao mesmo tempo, também aumenta a venda de componentes e o número de jogadores registados na Federação de Desportos Eletrónicos.
26 Outubro 2019, 11h00

Entrar num estádio completamente cheio para assistir a dez jogadores a enfrentarem-se através de dez computadores poderá parecer um pouco estranho, mas não para quem é fã. Aos jogadores profissionais, tal como noutros desportos, exige-se comprometimento e profissionalismo. A possibilidade de competir com pessoas de outros países fomentou a indústria que, hoje, domina o mundo do entretenimento, à frente do cinema e da música. De acordo com a consultora em estudos do mercado de videojogos Newzooo, o mercado gerou uma receita de 136 mil milhões de euros, onde 48% dos gastos em videojogos são provenientes da China e dos Estados Unidos. O mercado dos videojogos divide-se em três grandes categorias: Mobile, Consolas e PC. Nos Esports (competição) os lucros gerados foram de aproximadamente mil milhões de euros, de acordo com a Newzoo, estando as receitas divididas entre patrocínios (410 milhões de euros), direitos de media (225 milhões de euros) , publicidade (170 milhões de euros), merchandising e bilhetes de eventos (92 milhões de euros) e, por fim, taxas de publicação dos jogos (85 milhões de euros).

“O gaming em Portugal tem evoluído de forma francamente positiva, sobretudo nos últimos cinco anos. O crescimento do setor a nível internacional fez com que o mercado nacional também acompanhasse esse crescimento e muitas das marcas multinacionais a trabalhar em Portugal receberam indicações das suas sedes internacionais para começarem a apostar no gaming e desportos eletrónicos também em Portugal. Se juntarmos isso à entrada de vários clubes desportivos ao mercado será fácil aferir que, tanto a nível comercial como de número de praticantes, o mercado está em franco crescimento. Uma prova disso é, por exemplo, o surgimento de vários eventos tanto de nível nacional como internacional em Portugal, assim como as mais variadas competições, em diversas modalidades de desporto electrónico, nos últimos dois anos”, explica ao Jornal Económico Pedro Honório da Silva, presidente da Federação Portuguesa de Desportos Electrónicos.

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