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“Comporta é um sítio de luxo e um dos poucos locais onde o pudemos fazer”, diz CEO da Vanguard

José Cardoso Botelho considera que a região tem várias componentes que cada vez mais vão ser um efeito agregador de pessoas. “Estou convencido que a Comporta vai ter muita gente a querer residir de forma permanente”, refere.
José Cardoso Botelho Vanguard Properties
9 Outubro 2024, 15h50

A Comporta é cada vez mais atrativa para quem quer usufruir do turismo de luxo em Portugal. Este é o sentimento de José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, promotora imobiliária que tem investido fortemente na região. “A Comporta para nós é um sítio de luxo e deve ser o segmento onde nos devemos posicionar e este é um dos poucos locais onde o pudemos fazer”, afirmou durante a apresentação do projeto ‘Terras da Comporta’, inserido no tema, ‘A Comporta é uma oportunidade para quê?’ na conferência de aniversário do JE, que decorre esta quarta-feira na Nova SBE, em Carcavelos.

Para o CEO a localização deste projeto é um aspeto fundamental, dado que fica perto de Lisboa, mas longe dos problemas de trânsito e densidade populacional.

“A Comporta é uma zona de baixa densidade, não temos uma casa a menos de um quilómetro da orla costeira”, referiu destacando os serviços que estão associados ao projeto ‘Terras da Comporta’ são um elemento essencial, a que se junta uma oferta complementar com destaque para o desporto, nomeadamente o golfe, que hoje já representa uma receita anual de 2,5 milhões de euros.

“Estou convencido que a Comporta vai ter muita gente a querer residir de forma permanente na região”, salientou, considerando que a região tem vários desafios pela frente, como o ordenamento do território, o acesso às praias, os recursos humanos, a acessibilidade e segurança, os recursos naturais, a segurança rodoviária, a educação e a saúde.

O projeto ‘Terras da Comporta’ está inserido numa área de 1.500 hectares e representa um investimento de três mil milhões de euros. Conta com dois empreendimentos turísticos/branded residence (’Torre’ e ‘Dunas’) e a ‘Muda Reserve’, totalmente residencial e com a particularidade de ser o primeiro empreendimento em Portugal cujas estruturas são 100% em madeira.

No caso da ‘Muda Reserve’ o investimento de 300 milhões de euros, estando já a ser preparado os contratos de promessa compra e venda (CPCV) das primeiras casas.

Em relação aos projetos ‘Torre’ e ‘Dunas’, o investimento será de 2,7 mil milhões de euros. O empreendimento ‘Torre’ terá 356 hectares, 289 mil m2 de área de construção, 245 lotes para moradias. três aldeamentos turísticos, dois hotéis, dois aparthotéis e 12km de ciclovias.

Por sua vez, o ‘Dunas’ vai englobar uma área de1.011 hectares, 349 mil m2 de de área de construção, 726 lotes para moradias, 335 unidades de alojamento em aldeamentos turísticos, três hotéis, um deles um aparthotel com 450 unidades de alojamento.

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