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Comunicações de suspeitas de branqueamento de capitais aumentam 43% em 2019

Comunicação de operações suspeitas no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais aumentou 43% num ano. Das denúncias resultaram 247 inquérito.
  • Cristina Bernardo
24 Fevereiro 2020, 10h53

A Procuradoria Geral da Republica (PGR) recebeu 8.974 comunicações de operações suspeitas no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento de terrorismo em 2019. Segundo o “Jornal de Negócios”, desta segunda-feira, este número representa um aumento de 43% face aos 6.271 casos que haviam sido reportados em 2018.

De acordo com os números fornecidos ao Negócios pela PGR, da totalidade de operações comunicadas, 407 foram realizadas nos termos do artigo 47º da lei do branqueamento. Isto significa que envolveram procedimentos urgentes que possivelmente poderiam levar à suspensão dos negócios em causa e das operações bancárias envolvidas, o que acabou por acontecer em 247 casos, onde foram abertos inquéritos estando a decorrer as respetivas investigações.

Bancos e outras instituições financeiras, notários, solicitadores, advogados ou agentes imobiliários estão entre as entidades que, ao abrigo da lei de combate ao branqueamento de capitais, estão obrigadas a informar a PGR e a Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária, em simultâneo, sempre que algum negócio ou operação levante suspeitas de envolvimento de fundos ilegais.

Segundo a PGR “não é possível, nesta altura, indicar quantas comunicações efetuou cada entidade”, o que permitiria ter uma ideia mais concreta de onde provêm as comunicações recebidas pelas autoridades.

 

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