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Confiança dos consumidores aumenta pela primeira vez em cinco meses

Foi na Construção e Obras Públicas que a confiança dos consumidores aumentou, sendo que na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços diminuiu.
29 Abril 2019, 10h01

O indicador de confiança dos consumidores aumentou no mês de abril, depois de ter diminuído nos cinco meses anteriores, e o clima económico estabilizou ao fim de dois meses de crescimento, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta segunda-feira, 29 de abril. Foi na Construção e Obras Públicas que a confiança dos consumidores aumentou, sendo que na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços diminuiu.cons

“A evolução do indicador de confiança dos Consumidores resultou do contributo positivo do saldo das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes, tendo as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar apresentado um contributo negativo”, lê-se no documento do gabinete de estatística nacional.

Na Construção e Obras Públicas aumentou “refletindo o contributo positivo das opiniões sobre a carteira de encomendas”. Já o indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu entre janeiro e abril, “retomando o movimento descendente iniciado em janeiro de 2018”.

“Nos últimos dois meses, o comportamento do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes, perspetivas de produção, opiniões sobre a procura global e apreciações sobre a evolução dos stocks”, aponta o INE.

Já a confiança no Comércio diminuiu em março e abril, refletindo “no último mês o contributo negativo de todas as componentes, opiniões sobre o volume de vendas, sobre o volume de stocks e perspetivas de atividade”.

Nos Serviços, o indicador de confiança voltou ao registo descendente observado entre setembro e desembro de 2018. “A redução do indicador no último mês resultou da evolução negativa de todas as componentes, opiniões e expetativas sobre a evolução da carteira de encomendas e apreciações sobre a atividade da empresa”.

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