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Confiança dos consumidores caiu mas clima económico melhorou em novembro

O inquérito de conjuntura permitiu registar a subida de confiança dos empresários que operam nos agrupamentos de bens de consumo, bens intermédios e indústria transformadora.
indústria
29 Novembro 2023, 11h27

O indicador de confiança dos consumidores recuou em novembro, ao passo que o indicador relativo ao clima económico se adiantou no mesmo período. No que diz respeito ao saldo das expetativas dos empresários sobre a evolução dos preços de venda, observou-se uma redução em várias indústrias, mas não em todas.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o inquérito qualitativo de conjuntura aos consumidores permitiu observar uma redução no período em análise, após ter atingido em julho o valor máximo desde fevereiro do ano passado.

Das expectativas de evolução da situação económica do país às expectativas da realização de compras importantes por parte das famílias e expetativas da situação financeira do agregado familiar, todos os componentes em análise tiveram um contributo negativo. Verificou-se essa tendência, de forma mais ténue, nas opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.

Olhando ao indicador de confiança nas empresas, deu-se uma subida nos agrupamentos de bens de consumo e bens intermédios. Na indústria transformadora verificou-se também um aumento, em face das opiniões sobre a procura global e das perspetivas de produção.

No sector da Construção e Obras Públicas verificou-se um recuo em novembro, em face do contributo negativo das perspetivas de emprego. A confiança caiu acentuadamente na divisão de engenharia civil e seguiu o caminho inverso em Promoção Imobiliária e de Construção de Edifícios, tal como em Atividades Especializadas de Construção.

No comércio, registou-se um aumento da confiança no período em análise, depois de uma sequência de vários meses em queda, desde março. Em causa está o contributo positivo das opiniões sobre volume de vendas e das perspetivas de atividade, apesar da queda no que respeita às apreciações sobre os stocks.

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