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Confiança dos consumidores norte-americanos fica aquém e Wall Street ressente-se

A generalidade das ‘Big Tech’ – Facebook, Amazon e Microsoft – continuou em alta, à semelhança das negociações de ontem, mas a Apple e a Netflix não resistiram e acabaram a sessão desta terça-feira com desvalorizações.
25 Maio 2021, 22h17

A bolsa de Nova Iorque regressou às perdas no final da sessão desta terça-feira, apesar de ter arrancando as negociações com os três principais índices no ‘verde’. Os investidores reagem ao facto de o índice de confiança dos consumidores norte-americanos, do Conference Board, ter caído para 117,2 em maio – abaixo das expectativas dos analistas (119,4).

Em Wall Street, o industrial Dow Jones perdeu 0,24% para 34.312,46 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 caiu 0,21% para 4.188,12 pontos. O tecnológico Nasdaq deslizou 0,03% para 13.657,17 pontos e o Russel 2000 desvalorizou 0,61% para 2.213,68 pontos.

A generalidade das ‘Big Tech’ – Facebook, Amazon e Microsoft – continuou em alta, à semelhança das negociações de ontem, mas a Apple e a Netflix não resistiram e acabaram no ‘encarnado’. Ainda assim, as empresas mais afetadas foram as do sector da energia (-1,204%), serviços públicos (-1,18%) e financeiro (-0,96%).

A Amazon subiu 0,43% para 3.259,05 dólares, depois de vir a público que a gigante do e-commerce poderá estar prestes (ainda esta semana) a anunciar um acordo para comprar a MGM Studios. A estação “CNBC” noticia que o preço projetado de até 9 mil milhões de dólares, o que perfazia a maior aquisição da empresa fundada por Jeff Bezos desde a Whole Foods em 2017 (13,7 mil milhões de dólares).

Em destaque esta tarde esteve ainda a cotada Shake Shack, concorrente da McDonald’s, depois de o banco Goldman Sachs ter feito um upgrade ao título de “neutro” para “comprar”. As ações da cadeia de restaurantes fast-food estiveram a disparar mais de 10% e fecharam com um ganho de 4,48% para 88,38 dólares.

“No plano macroeconómico chegou a indicação de que os preços de casas nas 20 principais cidades norte-americanas terão aumentado 13,3% em março, a maior subida desde 2014, o que demonstra que o ambiente de baixas taxas de juro continua a sustentar a compra de casa própria e, por conseguinte, a subida de preços”, diz Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp, numa nota de mercado.

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