A transição entre a administração de Barack Obama e a de Donald Trump foi sinónimo de um período de alta tensão que testou a resistência da democracia norte-americana.
Entre dois processos de impeachment, uma invasão no Capitólio, a 6 de janeiro, e as fortes acusações de fraude eleitoral que resultaram na eleição de Joe Biden, os quatro anos da presidência de Trump foram “tumultuosos” e resultaram numa disrupção do sistema democrático, um tema que foi debatido, esta quinta-feira, na Web Summit.
“Confiança é a fundação da democracia. Uma vez quebrada, torna-se muito perigoso e difícil de construí-la de volta” , referiu Ellen Weintraub, comissária federal para as eleições nos Estados Unidos. “É possível, mas é muito difícil”, frisou, referindo ainda a divisão política que assola os 300 milhões de eleitores norte-americanos hoje em dia.
A sustentar a aliança entre a confiança e a democracia, esteve presente também Deborah Archer, presidente da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, sigla em inglês), que considera que a democracia é “frágil” e “requer atenção”.
“O direito ao voto é outra das fundações da democracia”, afirmou, fazendo referência aos sucessivos ataques de Donald Trump à qualidade de voto aquando das eleições norte-americanas de 2019.”
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