As famílias portugueses com crianças em idade escolar obrigatória revelaram que o novo confinamento as obrigou a investir um média de 103 euros por criança em equipamentos e apoio ao ensino. Perto de 37% das famílias inquiridas sobre o “Impacto da Escola Digital na Dinâmica das Famílias” da plataforma Fixando revelaram gastar mais com o modelo da telescola e ensino à distância.
O inquérito que juntou 8.700 famílias, entre os dias 12 e 17 de fevereiro, revelou que o ensino à distância, praticado atualmente, tem tido repercussões negativas na dinâmica familiar, com 54% das famílias a afirmar que está a ser prejudicial para a vida laboral e 40% classifica que o ensino remoto prejudica a aprendizagem das crianças.
No primeiro confinamento, cerca de 76% das famílias já tinham investido uma média de 348 euros por criança, sendo que entre as principais despesas se destacavam a alimentação, luz, água, gás, internet, consumíveis e explicações ou algum suporte extra ao estudo.
De forma a reduzir o impacto nas crianças e nos jovens, 66% das famílias inquiridas revelou procurar algum tipo de apoio, com 31% a destacar o apoio individual ao estudo, 27% o apoio psicológico, 24% o apoio financeiro do Estado, 15% o apoio financeiro bancário, 14% procura explicações em disciplinas específicas e 12% das famílias procura explicações para todas as disciplinas.
“Verificámos que, no primeiro mês do ano, um crescimento da procura pelo serviço de explicações na ordem dos 60% quando comparado com o mesmo período de 2020”, refere Alice Nunes, diretora de Desenvolvimento de Negócio da plataforma Fixando. A contratação de serviços de explicações realça “a intenção das famílias em assegurar a aprendizagem das suas crianças e garantir que o ensino digital não se traduz em danos irreparáveis no rendimento dos alunos”, conclui a diretora.
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