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Conjuntura externa adia meta de crescimento de 2,3% para 2023

Ministro das Finanças envia documento para Bruxelas na segunda-feira, dia em que será entregue aos deputados. Discutido ontem em Conselho de Ministros, ainda deve sofrer bastantes alterações.
12 Abril 2019, 07h40

Com eleições marcadas para outubro, o Programa de Estabilidade irá marcar a agenda das próximas semanas. Mais do que a possibilidade de revisão das metas orçamentais para este ano, as atenções estão centradas no que sinaliza o Executivo para uma eventual próxima legislatura. Um dos principais focos incide no PIB. Depois de ter previsto um crescimento económico de 2,3% para 2019, esta meta só deverá ser atingida daqui a quatro anos. Justificação: a conjuntura internacional.

O Governo entrega no Parlamento e envia para Bruxelas segunda-feira, dia 15, o Programa de Estabilidade 2019-2023, que será acompanhado pelo Plano Nacional de Reformas (PNR).  O documento ainda não está fechado, mas a atual conjuntura externa está a pressionar o Governo a rever algumas das metas. A excepção deverá ser o défice que, pelo menos, em 2019, mantém a meta nos 0,2% (ver caixa). O Programa de Estabilidade foi a Conselho de Ministros nesta quinta-feira e até segunda-feira sofrerá bastantes alterações, disse fonte governamental ao Jornal Económico.

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