Os custos da construção em habitação nova registaram um crescimento homólogo de 3,6% em julho e mantiveram o mesmo valor face ao mês anterior, de acordo com os dados do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira, 6 de setembro.
Olhando para os preços dos materiais, no mês em análise verificou-se uma descida de 0,5% (-0,5% no mês anterior), enquanto o custo da mão de obra cresceu 9,1% (0,9 p.p. em junho).
Por sua vez, o custo dos materiais contribuíram com -0,3 p.p. (0,0 p.p. em junho) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN, enquanto a componente mão de obra contribuiu com 3,9 p.p. (3,6 p.p. no mês anterior).
Entre os materiais que mais influenciaram pela negativa a variação agregada do preço estão os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização com uma descida de cerca de 20%, bem como os vidros e espelhos com uma redução de cerca de 10%.
Em sentido oposto, destacaram-se os artigos sanitários com uma subida de cerca de 10%, e o fio de cobre nu e revestido e os betumes, com crescimentos homólogos próximos de 10%.
Em termos da variação mensal do ICCHN, fixou-se nos 0,1% em julho, idêntica à do mês anterior, com os custo dos materiais a descerem 0,2% e os da mão de obra a subirem 0,5%.
As componentes materiais e mão de obra contribuíram com -0,1 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (-0,2 p.p. e 0,3 p.p. em junho).
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