Apesar da recuperação do emprego que se verifica desde 2013, os contratos precários cresceram 1,8 pontos percentuais entre 2008 e 2017, de acordo com uma análise efetuada pelo Jornal de Notícias/Dinheiro Vivo com base em dados do Eurostat.
Segundos os últimos dados do departamento de estatísticas da União Europeia, Portugal está no segundo lugar da lista de países com mais contratos precários: 2,9% em 2017, mais do dobro do que se verificava em 2008.
A análise do JN/Dinheiro Vivo incide sobre os contratados não permanentes de duração igual ou inferior a três meses entre 2008 e 2017 e revela que no primeiro ano desse período, os contratados representavam 1,1% dos trabalhadores por conta de outrem. Em 2011, o pior ano neste tipo de vínculos, os contratados chegaram a representar 3,6% dos trabalhadores por conta de outrem. Em 2017, o peso dos contratados era de 2,9%.
Na União Europeia, somente a Croácia apresenta um valor superior ao Portugal, com um aumento de 3,6 pontos percentuais entre 2008 e 2017.
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