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Corte dos juros nos depósitos da banca faz brilhar PPR

Os produtos de poupança das seguradoras ganharam tração no ano passado, período que foi marcado pela descida das taxas do BCE e, logo, dos juros dos depósitos da banca.
25 Janeiro 2025, 22h00

Os Planos Poupança Reforma (PPR) ganharam um novo brilho, crescendo quase 50% e puxando pela atividade seguradora no conjunto do ano passado. Um “reposicionamento competitivo” dos produtos de poupança das seguradoras, diz a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), que foi conseguido num cenário de corte das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) que fez recuar a rentabilidade dos depósitos a prazo oferecidos pelos bancos e, assim, a sua atratividade.

A produção de seguro direto cresceu 21,3% para perto de 14 mil milhões de euros em 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela APS. Enquanto o ramo Não Vida (que inclui seguros de saúde ou automóvel) avançou 10,4%, o ramo Vida cresceu 35,3% com a ajuda dos produtos de capitalização, que aumentaram 41,4%, e dos PPR, que cresceram 49,7%.

“Houve uma maior procura por este tipo de produtos de poupança das seguradoras”, afirma fonte oficial da associação ao Jornal Económico, notando que é preciso “pôr esta evolução em perspetiva com o período que a precedeu, que foram dois anos de produção excecionalmente deprimida, condicionada por um contexto de taxas de juro menos favorável”. Este crescimento “compara mesmo com um dos anos mais fracos das últimas décadas nesta área de negócio (o ano de 2023), sendo que o volume de contribuições registado em 2024, não obstante esta expansão, permaneceu abaixo do de 2021”.

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