Depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter decidido, em dezembro de 2018, cortar na produção a par das sanções impostas à Venezuela e ao Irão, o preço do petróleo no primeiro trimestre de 2019 recuperou face à queda registada no final de 2018. O barril do Brent, que serve de referência a Portugal, avançou cerca de 20% para os 71,52 dólares, atingindo um valor máximo de cinco meses.
A OPEP reduziu a produção em 543.000 barris por dia, em março, até atingir uma produção conjunta de 30 milhões de barris por dia, um valor inferior à procura estimada pelo cartel para este ano e que é de 30,3 milhões de barris diários.
Esta decisão da OPEP foi conhecida em dezembro e o impacto da medida começou a surtir efeitos no mercado logo naquele mês, invertendo as quedas no preço.
A impulsionar os preços têm ainda estado os sinais económicos mais encorajadores vindos da China e um maior otimismo sobre o curso das negociações comerciais entre Washington e Pequim, ainda que tenha sido a decisão da OPEP de cortar na produção que mais pesou nesta tendência de subida.
A escalada de violência na Líbia veio, mais recentemente, juntar-se aos fatores que já estavam a pressionar os preços do petróleo.
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