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Corticeira Amorim e Kaizen Institute reforçam oferta na área digital

A parceria resultou na criação da Kaizen Tech, que arranca com uma equipa de 20 engenheiros e prevê um crescimento significativo da equipa nos próximos três anos para responder ao crescimento anual previsto de cerca de 30%.
A man throws cork waste after removing cork stoppers from a piece of cork in Amorim Revestimentos factory unit in Sao Paio de Oleiros, Portugal, April 11, 2017. REUTERS/Pedro Nunes
21 Março 2022, 19h19

A Corticeira Amorim e o Kaizen Institute vão reforçar a oferta na área digital com a criação da Kaizen Tech, uma parceria que vai aliar “a excelência operacional à excelência tecnológica através da implementação de MES – Manufacturing Execution System”.

“O profundo conhecimento da indústria do Kaizen Institute aliado ao ‘know-how’ da Corticeira Amorim culminam no nascimento da Kaizen Tech, consultora que promete auxiliar empresas portuguesas na transição para uma nova era de indústria digital que permitirá às equipas a gestão das suas fábricas baseada em informação obtida em tempo real”, destaca um comunicado da Corticeira Amorim, acrescentando que “o objetivo desta parceria é responder às necessidades das empresas portuguesas na transição para a indústria 4.0 seguindo a metodologia e princípios Kaizen, que garantem maior rapidez e fiabilidade de todos os processos industriais”.

De acordo com o referido comunicado, “a Kaizen Tech, que arranca com uma equipa de 20 engenheiros, prevê um crescimento significativo da equipa nos próximos três anos para responder ao crescimento anual previsto de cerca de 30%”.

“O incremento irá permitir um aumento de capacidade em competências multidisciplinares críticas para fazer face às crescentes necessidades do mercado, como é o caso do desenvolvimento de ‘software’, gestão de projeto e automação”, assinala o referido comunicado, adiantando que “a Kaizen Tech, empresa que nasce da parceria da Corticeira Amorim com o Kaizen Institute, promete alavancar a transformação digital das empresas portuguesas garantindo a transição para a indústria 4.0 sustentada em informação obtida das áreas produtivas em tempo real”.

Os responsáveis da Corticeira Amorim admitem que este projeto “nasce de uma necessidade concreta”: “Quando confrontada com a necessidade de mudar o seu sistema de recolha de informação de gestão da base industrial, a Corticeira Amorim procurou no mercado uma solução para o seu problema, chegando à conclusão de que não existia a oferta adequada ao seu desafio”.

“Foi tomada, então, a decisão de formar internamente uma equipa que desenvolvesse a competência necessária para a implementação do ‘software’ MES pretendido”, assume o comunicado em questão.

“Após uma intensa pesquisa de mercado, percebemos que o TrakSYS, o MES selecionado, era o ‘software’ que melhor respondia às necessidades da Corticeira Amorim. Infelizmente, não encontrámos quem pudesse implementar este sistema, pelo que foi necessário constituir uma equipa interna”, afirma António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim.

Segundo o comunicado, “o objetivo é potenciar todo o conhecimento adquirido pela Corticeira Amorim aliado à metodologia e princípios Kaizen e ao seu profundo conhecimento da realidade empresarial portuguesa”, explicando que, “com uma parceria de mais de 15 anos, ambas as empresas prometem trazer o que de melhor possuem para a sucesso da Kaizen Tech”.

“Com o MES, as empresas terão acesso a dados em tempo real, tornando-se mais aptas para encontrar as causas raiz dos seus problemas para, assim, reagirem a desvios, estando então muito mais preparadas para fazer Kaizen”, diz Alberto Bastos, Senior Partner e Managing Director do Kaizen Institute Western Europe.

A Kaizen Tech vai oferecer soluções de análise funcional e levantamento de requisitos, implementação e gestão de projetos, suporte e evolução de sistema. “Todo o processo de implementação do ‘software’ MES prevê a análise das necessidades específicas de cada empresa, o que permite à Kaizen Tech destacar-se pela oferta de um serviço totalmente customizado, cuja implementação é acompanhada ‘in loco’ pela equipa e consultores que gerem os processos de transição”, garante o mesmo comunicado.

“Aquilo que pretendemos com a indústria 4.0 é o aumento da rapidez na tomada de decisões, na obtenção de informação diretamente do equipamento com entrada nos nossos sistemas informáticos”, conclui António Rios de Amorim.

 

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