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Costa: 22 milhões de vacinas para a Covid-19 “não chegam no primeiro dia”

O primeiro-ministro avisou hoje que as vacinas vão ser distribuídas gradualmente ao longo de 2021. “Existe luz ao fundo do túnel, mas o túnel é bastante penoso”, disse hoje António Costa.
  • Tiago Petinga/Lusa
3 Dezembro 2020, 16h54

O primeiro-ministro disse hoje que os 22 milhões de vacinas para a Covid-19 que se destinam a Portugal vão chegar gradualmente ao longo do próximo ano.

“Temos uma luz ao fundo do túnel, mas o túnel é ainda muito comprido e bastante penoso”, começou por dizer hoje António Costa durante a apresentação do plano nacional de vacinação Covid-19 que teve hoje lugar em Lisboa.

Os 22 milhões de vacinas “não chegam no primeiro dia, vão chegando gradualmente ao longo de todo o ano de 2021, o conjunto desta operação vai se desenvolver ao longo do ano”, afirmou.

O primeiro-ministro sublinhou que é importante defender os critérios de prioridade com “transparência”, apontando que os critérios propostos pela task force são “claros”: em primeiro lugar, “proteger quem nos protege”, profissionais de saúde, os que trabalham nos lares, forças de segurança, força armadas.

Depois, as populações mais vulneráveis, como os mais idosos e pessoas com comorbilidades associadas.

Costa também destacou o papel das Forças Armadas na distribuição logística das vacinas, apontando que é um “fator de confiança para todos os portugueses”.

Sobre as forças de segurança, para “assegurarem toda a segurança desta operação, que é bastante fundamental”.

“Toda esta operação é sujeita a um conjunto de imponderabilidades bastante significativo: a montante de Portugal não depende de nos a produção industrial e o licenciamento. Se houver algum atraso, temos de ter flexibilidade para adaptar o nosso calendário. Se a EMA [Agência Europeia do Medicamento] não aprovar a 29 de dezembro, não vamos ter uma única dose a 1 de janeiro”, afirmou.

 

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