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Coursera prepara-se para entrar em bolsa. Confinamento fez disparar vendas de cursos online

As receitas da empresa de tecnologia educacional dispararam 59% para cerca de 246,3 milhões de euros no ano passado, perante as necessidades de requalificação dos trabalhadores e o tempo (mais) livre para formações em casa.
6 Março 2021, 12h38

A norte-americana Coursera quer dispersar o capital em bolsa. Conhecida pelos seus cursos online, a empresa de tecnológica educacional deu esta sexta-feira entrada com um pedido de listagem ao regulador do mercado dos Estados Unidos (EUA).

A dar ímpeto à entrada em Wall Street está o aumento da faturação da Coursera devido aos confinamentos, que levaram mais pessoas a aderir aos cursos e formações online um pouco por todo o mundo.

A pandemia teve um efeito na Coursera semelhante – ainda que, naturalmente, em menor escala ao da plataforma a de videoconferências Zoom: as receitas dispararam 59% para 293,5 milhões de dólares (cerca de 246,3 milhões de euros) no ano terminado a 31 de dezembro de 2020).

Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citigroup estão entre os subscritores da oferta pública inicial (IPO –  Initial Public Offering) da empresa com sede em Mountain View, segundo a informação que consta no documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC – Securities and Exchange Commission).

A Coursera, que arrecadou 130 milhões de dólares (perto de 109 milhões de euros) numa ronda de financiamento no verão passado, tem uma plataforma utilizada por mais de 3.700 universidades e utiliza tecnologias como machine learning, cloud computing e language learning. Fundada em 2012, a empresa terá agora beneficiado também das necessidades cada vez maiores de requalificação dos trabalhadores.

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