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Covid-19 alterou prioridades financeiras de 78% dos portugueses

O estudo do banco digital N26 revela também que as preocupações monetárias são agora a segunda maior causa de transtorno para os cidadãos em todo o mundo, apenas atrás das preocupações com saúde.
24 Abril 2020, 15h20

Um estudo do banco digital N26 concluiu que 78% dos inquiridos portugueses afirmam que as suas prioridades financeiras forma alteradas como resultado da atual situação de pandemia.

“Nesta que é a sexta semana de confinamento em Portugal, devido ao surto de Covid-19, um novo estudo de consumidor da N26, o banco digital (…), revela o impacto que o vírus está a ter no país, não apenas na saúde e no quotidiano, mas também em termos financeiros”, garante um comunicado da instituição, revelando que a pesquisa envolveu 10 mil adultos na Europa e nos Estados Unidos, que partilharam a forma como as suas finanças estão a ser afetadas pela pandemia.

O estudo revela também que as preocupações monetárias são agora a segunda maior causa de transtorno para os cidadãos em todo o mundo, apenas atrás das preocupações com saúde.

“Desta forma, e muito significativamente, 78% dos inquiridos portugueses afirma que as suas prioridades financeiras foram alteradas como resultado da situação atual. De acordo com o estudo da N26, as preocupações com a saúde própria (55%) e a dos entes queridos (47%) estão em primeiro plano no nosso país, seguidas pelas preocupações com a família (46%) e financeiras (38%) e ainda as relativas à segurança do emprego (26%)”, adianta o referido comunicado.

Os responsáveis da N26 assinalam que, “no entanto, e mesmo à luz da incerteza financeira, a maior parte dos inquiridos portugueses (33%) admite não estar a poupar mais, agora, do que antes desta crise”.

“Já os respondentes que dizem estar a poupar mais dinheiro neste momento, partilhando que essas poupanças têm sido, em média, na ordem dos 146 euros por mês”, sublinham o s responsáveis da N26.

“Todos vemos o impacto que o vírus Covid-19 tem tido na nossa rotina do quotidiano, mas talvez seja menos óbvio o enorme impacto que tem tido, também, nas nossas finanças quotidianas,” afirmou Sarunas Legeckas, General Manager, Greater Europe da N26.

No entender deste responsável, “a nossa pesquisa demonstra claramente o stress e as preocupações financeiras trazidas por esta pandemia global, e como os portugueses mudaram não apenas a sua forma de viver, mas também de realizar operações financeiras, em resultado”.

A equipa do banco digital N26 considera também que são interessantes as mudanças emergentes nos hábitos de despesas dos consumidores: “85% dos portugueses inquiridos afirmou ter alterado o tipo de compras que faz a cada mês”.

“E se as compras de supermercado continuam em primeiro lugar na lista, tanto antes como durante a pandemia, os gastos com refeições fora de casa e aquisição de roupa, anteriormente em segundo e terceiro lugares, são agora substituídos por serviços de ‘streaming’/subscrições e refeições para levar/entrega em casa, respetivamente”, alertam os responsáveis do N26.

De acordo com este comunicado, o estudo “demonstra também que os portugueses não alteraram apenas os gastos que fazem, mas também a forma como escolhem utilizar o seu dinheiro”, revelando que “49% dos inquiridos afirma que, de agora em diante, sem dúvida optará pelos pagamentos contactless, enquanto outros 25% confessam que, ‘provavelmente’, também o farão”.

“Neste momento, este tipo de pagamentos está indicado como uma possível forma de prevenir infeções, uma vez que limita a circulação de dinheiro físico”, ressalvam os responsáveis do banco digital.

“Enquanto algumas destas mudanças e tendências poderão apenas durar tanto quanto o período de pandemia, muitas delas vão manter-se,” comentou Sarunas Legeckas.

“As pessoas estão a começar a experimentar, em primeira mão, os benefícios de realizar as suas operações bancárias de forma digital, a partir de uma aplicação ou um computador, em casa, continuando a sentir que o dinheiro está nas suas mãos e ainda tirando partido de algumas ferramentas divertidas e inovadoras para criar orçamentos, poupar e transferir fundos”, acredita o responsável.

Como resposta adicional à crise, a N26 anuncia também hoje, dia 24 de abril, uma nova iniciativa, ’26 Hours of Giving’, para apoiar a luta global contra a Covid-19: no dia 26 de abril, durante 26 horas, por qualquer donativo realizado pelos 5 milhões de clientes globais N26 em prol da Médicos Sem Fronteiras (MSF), a N26 contribuirá com um euro adicional.

Os clientes necessitam apenas de entrar na página oficial de donativos da MSF e realizar um com o seu cartão N26 em prol desta fantástica organização humanitária global.

“Estamos muito felizes por receber este apoio inestimável da N26 para apoiar os nossos esforços com um ‘call to action’ para combater este perigoso vírus. Cada cêntimo conta, e os resultados do ’26 Hours of Giving’ da N26 vão apoiar as nossas equipas internacionais nas linhas da frente da luta contra esta pandemia global, particularmente nas áreas do mundo que mais necessitam de mantimentos essenciais e assistência médica,” afirmou Laura Leyser, General Director da MSF Áustria.

Todos os proprietários de contas N26 vão poder apoiar esta causa, independentemente do país em que abriram a sua conta grátis ou um dos produtos premium – uma conta bancária ‘online’ N26 oferece todas as ferramentas para gastar, poupar ou manter as suas finanças em dia.

A conta oferece, também, pagamentos instantâneos através do Moneybeam para dividir contas com facilidade e os pagamentos internacionais podem ser realizados através da Transferwise, sem preocupações com taxas pesadas ou escondidas.

Valentin Staff e Maximilian Tayenthal fundaram a N26 em 2013 e lançaram o produto inicial em princípios de 2015.

Atualmente, a N26 possui mais de 3,5 milhões de clientes em 26 mercados, que geram um volume de transações mensais superior a dois mil milhões de euros.

A empresa emprega mais de 1.300 colaboradores em cinco escritórios: Berlim, Nova Iorque, Barcelona, Viena e São Paulo.

 

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