[weglot_switcher]

Covid-19: Espanha tenta travar contágios em Madrid. França rejeita confinamento e EUA ultrapassam 7 milhões de casos

Há medida que a segunda vaga atinge o mundo, os países tentam adotar medidas para travar o número de casos e mortes.
27 Setembro 2020, 16h45

No dia em que a pandemia do coronavírus ultrapassou um milhão de mortes e a segunda vaga continua a atingir diversos países espalhados pelo mundo, os governos mundiais procuram tomar novas medidas para tentar travar o surto, conta a “Bloomberg” este domingo, 27 de setembro.

Em Espanha, o Governo pondera intervir na Comunidade de Madrid para travar os contágios por Covid-19 sem ter que aplicar o estado de emergência nem outras medidas consideradas drásticas como o artigo 155 da Constituição, mediante o decreto da designada “nova normalidade”.

O Governo de Pedro Sánchez poderá decidir já no próximo Conselho de Ministros, que vai ter lugar na terça-feira, dia 29, o confinamento da cidade de Madrid e dos municípios da região que superem os 500 contágios por 100 mil habitantes de incidência acumulada em 14 dias.

Apesar de faltarem dois meses para o Natal, o ministro da Saúde francês, Olivier Veran, rejeitou a ideia de um confinamento preventivo durante três semanas para permitir que as famílias passem a época festiva juntas. “Não queremos paralisar completamente a vida económica, social, cultural, desportiva e familiar do povo francês”, disse à televisão de “LCI”. “É por isso que tomamos decisões que se adaptam à seriedade do momento, região por região”.

Na República Checa, o ministro da Saúde, Roman Prymula, vai limitar os ajuntamentos públicos na próxima semana, com o governo a discutir o limite de entre 10 a 20 pessoas é o mais. O país regisou 2.946 casos na sexta-feira, o segundo maior desde o início da pandemia em março. Roman Prymula refere que a República Checa está atualmente entre os quatro países europeus mais afetados pela Covid-19.

Na Rússia, a capital Moscovo registou o maior número de casos dos últimos quase quatro meses, e o presidente da câmara moscovita, Sergei Sobyanin pediu na sexta-feira às pessoas com mais de 65 anos e portadoras de doenças crónicas para que fiquem em casa a partir de 28 de setembro e que as empresas coloquem o máximo possível de funcionários em teletrabalho.

Nos Estados Unidos, os casos de coronavírus foram de 45.444 no sábado, para 7,08 milhões, de acordo com dados da universidade Johns Hopkins, tendo registado mais 740 mortes em todo o país, verificando um aumento médio face à semana anterior.

No Irão, as mortes causadas pelo vírus chegaram às 25.589 este domingo, com 195 mortes registadas, face às 172 do dia anterior. O número de casos foi de 3.362 em comparação com os 3.204 do dia anterior, elevando o total para 446.448, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde locais.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.