A decisão foi tomada em Conselho de Ministros que acabou depois da meia-noite desta sexta-feira. Viagens de finalistas vão ser adiadas. Governo garante que não vai faltar comida nas prateleiras dos supermercados. Saiba quais são as nove medidas que vão impactar toda a sociedade portuguesa.
O Governo anunciou hoje que o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Saúde vão declarar o estado de alerta em todo o país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
A decisão foi tomada em Conselho de Ministros que acabou depois da meia-noite desta sexta-feira.
O Conselho de Ministros decidiu ainda tomar “diversas medidas de organização e funcionamento dos
serviços públicos e outro tipo de estabelecimentos”:
- A suspensão de todas as atividades letivas e não letivas presenciais nas
escolas de todos os níveis de ensino a partir da próxima segunda-feira dia
12 de março;
- A organização dos serviços públicos, nomeadamente o reforço dos serviços
digitais, o estabelecimento de limitações de frequência para assegurar
possibilidade de manter distância de segurança e a centralização de
informação ao cidadão sobre funcionamento presencial de serviços;
- A aceitação, por parte das autoridades públicas, e para todos os efeitos
legais, da exibição de documentos cujo prazo de validade expire durante
o período de vigência do presente decreto-lei ou nos 15 dias
imediatamente anteriores ou posteriores;
- A restrição de funcionamento de discotecas e similares;
- A proibição do desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, exceto
dos residentes em Portugal;
- A suspensão de visitas a lares em todo o território nacional;
- Os centros comerciais e supermercados vão estabelecer limitações de
frequência para assegurar possibilidade de manter distância de segurança;
- Adiadas viagens de finalistas, agências de viagens obrigadas a fornecer viagens noutras alturas;
- Governo vigia cadeias de estabelecimentos para garantir que a comida não falta nas prateleiras de supermercados. “Temos estado a trabalhar com operadores de logística e de distribuição. As cadeias de abastecimento serão mantidas”, garantiu o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.