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Covid-19. Governo vai declarar estado de alerta. Forças de segurança em estado de prontidão

A decisão foi tomada em Conselho de Ministros que acabou depois da meia-noite desta sexta-feira. Viagens de finalistas vão ser adiadas. Governo garante que não vai faltar comida nas prateleiras dos supermercados. Saiba quais são as nove medidas que vão impactar toda a sociedade portuguesa.
  • Cristina Bernardo
13 Março 2020, 01h02

O Governo anunciou hoje que o Ministério da Administração Interna e o Ministério da Saúde vão declarar o estado de alerta em todo o país, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

A decisão foi tomada em Conselho de Ministros que acabou depois da meia-noite desta sexta-feira.

O Conselho de Ministros decidiu ainda tomar “diversas medidas de organização e funcionamento dos
serviços públicos e outro tipo de estabelecimentos”:

  1. A suspensão de todas as atividades letivas e não letivas presenciais nas
    escolas de todos os níveis de ensino a partir da próxima segunda-feira dia
    12 de março;
  2. A organização dos serviços públicos, nomeadamente o reforço dos serviços
    digitais, o estabelecimento de limitações de frequência para assegurar
    possibilidade de manter distância de segurança e a centralização de
    informação ao cidadão sobre funcionamento presencial de serviços;
  3. A aceitação, por parte das autoridades públicas, e para todos os efeitos
    legais, da exibição de documentos cujo prazo de validade expire durante
    o período de vigência do presente decreto-lei ou nos 15 dias
    imediatamente anteriores ou posteriores;
  4. A restrição de funcionamento de discotecas e similares;
  5. A proibição do desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, exceto
    dos residentes em Portugal;
  6. A suspensão de visitas a lares em todo o território nacional;
  7. Os centros comerciais e supermercados vão estabelecer limitações de
    frequência para assegurar possibilidade de manter distância de segurança;
  8. Adiadas viagens de finalistas, agências de viagens obrigadas a fornecer viagens noutras alturas;
  9. Governo vigia cadeias de estabelecimentos para garantir que a comida não falta nas prateleiras de supermercados. “Temos estado a trabalhar com operadores de logística e de distribuição. As cadeias de abastecimento serão mantidas”, garantiu o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
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