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Covid-19. Vacina da Moderna apresenta maior risco de miocardite face às concorrentes, revela estudo

No entanto, o CDC adianta que as descobertas sobre miocardite e pericardite — tipos de inflamação cardíaca ligadas a ambas as injeções de mRNA, não eram consistentes em todos os sistemas de monitorização de segurança das vacinas nos EUA.
14 Junho 2022, 14h36

A vacina Covid-19 da Moderna poderá representar um risco maior de miocardite em algumas faixas etárias do que a vacina da Pfizer/BioNTech, revelam os dados divulgados esta terça-feira pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC — sigla em inglês).

No entanto, o CDC adianta que as descobertas sobre miocardite e pericardite — tipos de inflamação cardíaca ligadas a ambas as injeções de mRNA, não eram consistentes em todos os sistemas de monitorização de segurança das vacinas nos EUA.

O estudo citado pelo CDC acontece na sequência da reunião dos conselheiros da Food and Drug Administration norte-americana, esta terça-feira, que serviu para discutir uma nova autorização para administrar a dose de reforço da vacina da Moderna em crianças e adolescentes entre os seis e os 17 anos.

Com base nos dados do sistema ‘Vaccine Safety Datalink’, a incidência de miocardite foi de 97,3 casos por milhão de doses para homens entre os 18 e os 39 anos após tomarem uma segunda dose da injeção da Moderna, contra 81,7 casos por milhão de doses da vacina Pfizer.

As informações disponíveis sugerem que a maioria das pessoas com miocardite após a vacinação com mRNA Covid-19 recupera com o tempo, acrescentou CDC.

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