Credit Suisse e BlackRock lançam fundo que aposta na saúde e bem-estar

O Credit Suisse e a BlackRock associaram-se para lançar a próxima geração de investimentos orientados para os objetivos específicos. São os chamados Fundos de Impacto que visam dar retorno ao acionista, mas, principalmente, fazer o bem para a sociedade e meio ambiente.

O Crédit Suisse e o BlackRock lançam o Fundo de Private Equity de Impacto com enfoque na saúde e bem-estar e registam-no em Portugal, que desta forma está disponível para comercialização.

O Fundo de Impacto chama-se Health and Wellbeing Fund e visa “proporcionar retornos atrativos em linha com as Supertrends do banco suíço. Esta será a primeira de uma série de iniciativas de investimento criadas para o mercado de private wealth para investidores individuais”, diz o banco em comunicado.

“O Credit Suisse e a BlackRock demonstraram seu compromisso mútuo com o investimento de impacto, fornecendo soluções financeiras inovadoras para questões sociais globais. Este programa conjunto de investimento no mercado privado alavanca a escala, a experiência e a força de ambas as empresas para oferecer uma sólida experiência de investimento e resultados para os clientes. Estamos muito satisfeitos em trabalhar com a BlackRock, com sua experiência comprovada em private equity, para fornecer aos clientes a oportunidade de investir com um propósito ”, refere na nota Lydie Hudson, CEO of Sustainability, Research and Investment Products (SRI) at Credit Suisse.

O Health and Wellbeing Fund, também registado e disponível em Portugal, foi concebido para explorar um conjunto de oportunidades em quatro subtemas, incluindo saúde física e bem-estar, saúde mental e desenvolvimento, nutrição e recursos e saúde financeira. Estes tópicos têm sido acelerados pela pandemia da Covid-19 e são apoiados pelas Supertrends do Credit Suisse.

O que são as Supertrends?  No site do Crédit Suisse refere-se à investir com propósito. “Das tendências sociais ao impacto sobre os investidores”, é o slogan do banco.

“As nossas Supertendências proporcionam uma forma sólida de provocar um impacto social positivo através de investimentos em ações cotadas em bolsa que colocam as necessidades e as tendências da sociedade no cerne da sua abordagem temática”, segundo a Global Head of
Economics & Research, Nannette Hechler-Fayd’herbe.

O Health and Wellbeing Fund é primeira de uma série de iniciativas de investimento criadas para o mercado da gestão privada de patrimónios para investidores individuais elegíveis, que irão procurar alcançar um impacto duplo, múltiplos atraentes de retorno do capital investido e simultaneamente a contribuição positiva para abordar as principais tendências sociais.

O Fundo de Saúde e Bem-Estar foi elaborado para aproveitar um amplo conjunto de oportunidades em quatro subtemas, incluindo saúde física e bem-estar, saúde mental e desenvolvimento, nutrição e recursos, e saúde financeira. Os temas foram focalizados e acelerados pela pandemia e são apoiados pelo Credit Suisse Supertrends; pelos valores da geração milénio; pela ansiedade das sociedades e pela silver economy (sistema de produção, distribuição e consumo de bens e serviços que visa utilizar o potencial de compra das pessoas mais velhas e mais velhas e satisfazer as suas necessidades de consumo, de vida e de saúde).

Estes temas também estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), promovendo acesso, acessibilidade, inovação e inclusão, dando aos clientes a oportunidade de gerar impacto social e também resultados financeiros.

O grupo suíço seleciona temas de investimento que estão direta ou indiretamente relacionados com o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas – ação climática, a redução das desigualdades, o trabalho digno e crescimento económico ou a saúde e bem-estar, entre outros.

“Acreditamos que investir com propósito – em termos financeiros, bem como em termos sociais e ambientais – é o futuro do setor financeiro. Este é, também, o caminho a seguir para as nossas
Supertendências”, defende o Credit Suisse.